6 de jul. de 2012

Sobre o que virá



E se hoje fizéssemos diferente? Diferente de ontem e também do que já prospectamos? Se não mais houvesse barreiras, reais ou inventadas. Se encarássemos os erros como indícios de que estamos vivos e os momentos de euforia como sinais de que a vida vale o esforço? Se assim fosse, estaríamos juntos ou seguiríamos caminhos opostos? O que nos une são muros que isolam o que somos e limitam o que podemos ser separados? É isso que você costuma chamar de amor? E se não for, por que, então, todo esse medo de descobrir? 
E se o ontem não mais existisse, o hoje nos sustentaria? Você me ama pelo que fui ou pelo  que hipoteticamente seríamos? Você acredita realmente em si mesmo quando diz todas aquelas palavras? Ou espera que se auto afirmem e se façam verdadeiras? 
Sabe, às vezes é preciso deixar que muito se vá para descobrir o que, em essência, é você, ou pelo menos o que não é. Às vezes é preciso calar, nem que seja para ouvir sua mente gritando nos seus ouvidos que não pode continuar do jeito que tem sido.

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