E se hoje fizéssemos diferente? Diferente de ontem e também
do que já prospectamos? Se não mais
houvesse barreiras, reais ou inventadas. Se encarássemos os erros como indícios
de que estamos vivos e os momentos de euforia como sinais de que a vida vale o
esforço? Se assim fosse, estaríamos juntos ou seguiríamos caminhos
opostos? O que nos une são muros que isolam o que somos e limitam o que
podemos ser separados? É isso que você costuma chamar de amor? E se não for,
por que, então, todo esse medo de descobrir?
E se o ontem não mais existisse, o hoje nos sustentaria?
Você me ama pelo que fui ou pelo que hipoteticamente seríamos? Você acredita
realmente em si mesmo quando diz todas aquelas palavras? Ou espera que se auto
afirmem e se façam verdadeiras?
Sabe, às vezes é preciso deixar que muito
se vá para descobrir o que, em essência, é você, ou pelo menos o que não é. Às
vezes é preciso calar, nem que seja para ouvir sua mente gritando nos seus
ouvidos que não pode continuar do jeito que tem sido.
Que bonito, Mabel! Seus textos inspiram de verdade.
ResponderExcluirSobreviverá....(tina)
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