24 de jul. de 2013
Divagando
E então surge aquele sentimento
desperto por uma situação, uma música, uma cena, um olhar. Uma palavras, várias
palavras... nenhuma palavra. Dentro do contexto, do seu contexto, parece tão
exclusivo que você se sente incompreendido. Ninguém mais sentirá o que estou
sentido, você diz a si mesmo. Ninguém vai dilatar as pupilas, sorrir à toa,
trazer lágrimas aos olhos ou reagir de alguma maneira similar à sua... Não
neste momento, não pelo mesmo motivo. As pessoas sentem, é óbvio, as pessoas são
sentimentos amontoados. Mas encontrar quem sinta como você, quem veja o que
você vê, quem sorria pelo mesmo motivo implícito, que deixa os outros sérios...
É algo para se preservar. Se dizem: ninguém é feliz sozinho, eu concordo. Mas
acrescento: ninguém é feliz sem ser compreendido nos seus sentimentos mais
singelos, se é que você me entende.
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